Conta-se que os meus avós paternos davam dormida aos caminhantes que passavam e até, uma vez, terão dado guarida a um ladrão famoso que ao invés de roubar o que quer que fosse, deixou uma gorjeta no pires do pequeno almoço.
Hoje em dia essa prática é quase impensável. Apesar disso e inspirado nessa história dos meus avós, que já não conheci, vou tentar, todos os dias, perguntar a alguém, ao fim da tarde, numa qualquer aldeia: - Dá-me dormida?
Viajando sozinho, esta ideia será uma forma de provocar convívio com os locais.
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